Do RS, general Paiva fala a Joaquim de Carvalho, do 247: ‘As fake news dificultam, mas não nos desanimam’

Comandante do Exército também afirmou que os militares envolvidos nos esforços de combate aos efeitos das enchentes no RS ‘não descansarão’. Assista na TV 247

(Foto: Brasil247)
Diretamente do Rio Grande do Sul assolado pelas enchentes devastadoras que atingiram o estado, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, falou ao jornalista Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, sobre os esforços dos militares em combater os efeitos das chuvas.

Respondendo às mentiras divulgadas por bolsonaristas e também por setores da imprensa corporativa, Paiva afirmou que as fake news atrapalham a atuação dos militares, mas não os desanimam. Em específico, ele citou, após ser questionado, a informação falsa, divulgada pela Folha de S. Paulo, de que o governo brasileiro supostamente teria rejeitado a ajuda humanitária do Uruguai.

“As fake news dificultam. Numa confusão como essa, é muito necessário que tenhamos informações fidedignas, para priorizar o que é mais grave. Precisamos da colaboração, mas isso não vai alterar a nossa motivação. Estamos comprometidos”, disse Paiva.

“Toda ajuda de país amigo tem sido aceita. Havia 8 ou 9 militares argentinos aqui na base, que vieram oferecer ajuda. A mesma coisa vale para o Uruguai. Atrapalhou a notícia de que recusamos, porque cria uma expectativa de que estamos refugando algum tipo de ajuda, o que não é verdade”, complementou.

Paiva também afirmou que a expectativa do Exército, após as águas baixarem, é entrar em uma nova fase de operações, voltada à reconstrução. “Hoje a gente continua focado em resgatar pessoas e preocupado em poder ajudar as pessoas. Torcer para que as águas baixem para mudarmos de fase, que será obras de infraestrutura e ajudar as pessoas a voltarem para a casa e hospitais de campanha”, pontuou.

“Não vamos descansar enquanto não tivermos mitigado essa situação para retornarmos à normalidade o mais breve possível”.

O general ainda pediu aos prefeitos do interior do estado que, mesmo diante do estado de calamidade pública, “não desanimem”.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *