A Red Bull conquistou o segundo título consecutivo de construtores na Fórmula 1 neste domingo, 24, após a vitória do holandês Max Verstappen no Grande Prêmio do Japão.
Atual bicampeão mundial, Verstappen venceu a corrida de ponta a ponta, à frente das McLaren do britânico Lando Norris e do australiano Oscar Piastri no circuito de Suzuka.
Esta foi a 13ª vitória do holandês na temporada, entre 16 corridas disputadas até aqui.
“Foi um fim de semana incrível e é ótimo vencer aqui, mas o mais importante foi vencer o campeonato de construtores. Parabéns a todos da fábrica, estamos tendo um ano incrível”, comemorou Verstappen depois da prova.
Na lendária pista de Suzuka, a Red Bull não desperdiçou a oportunidade de garantir seu sexto título de construtores na história. Para conseguir tal feito, tinha que somar pelo menos um ponto a mais que a Mercedes e a Ferrari não marcar mais de 23 pontos.
Isso se deu porque as “Silver Arrows” de Lewis Hamilton e George Russell terminaram em 5º e 7º e as Ferrari de Charles Leclerc e Carlos Sainz em 4º e 6º.
Verstappen perto do título
A equipe austríaca também garantiu mais um título de pilotos até o final da temporada, já que Hamilton e Fernando Alonso (Aston Martin) – dois dos quatro pilotos que começaram a corrida no Japão com chances de serem campeões – abandonaram matematicamente a disputa.
Restam apenas Verstappen e seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, mas ambos estão separados por um abismo de 177 pontos na classificação.
Na próxima etapa da temporada, no Catar, Verstappen terá a primeira chance de garantir o título já no sábado, na corrida sprint.
Pérez desiste… duas vezes
Largando na pole position diante de mais de 100 mil pessoas, Verstappen liderou de ponta a ponta uma corrida marcada por diversas colisões na largada.
Enquanto o holandês quase foi surpreendido no final por Piastri, segundo no grid, e Norris, terceiro, na parte de trás vários pilotos se envolveram em acidentes, incluindo Pérez, que foi obrigado a ir para os boxes e reparar seu carro após um toque na Mercedes de Lewis Hamilton.
As coisas então foram de mal a pior para o mexicano. Após mais um toque, dessa vez com a Haas do dinamarquês Kevin Magnussen, ele finalmente jogou a toalha no primeiro terço da corrida.
Excepcionalmente, porém, Pérez voltou à pista na 40ª volta (de um total 53) para cumprir uma penalidade de 5 segundos recebida por ter sido considerado culpado pela colisão com Magnussen, e então voltar para os boxes da Red Bull.
A decisão foi tomada com base no regulamento, que estipula que se uma punição não for cumprida, o piloto pode perder posições no grid na corrida seguinte.
A Fórmula 1 retorna no fim de semana de 6 a 8 de outubro para a disputa do Grande Prêmio do Catar, no Circuito Internacional de Losail, em Doha.