Dória Jr. a Moro : “O senhor não vai prender o Lula?”. A “fina” flor da grosseria…

doriamoro

 

Descrição feita pelo Estadão,  de um momento edificante no convescote promovido pelo pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, o badalante João Dória Jr., no hotel Hyatt, em São Paulo, esta semana:

“Dr. Sérgio, várias perguntas sobre um mesmo tema e um mesmo personagem: Luiz Inácio Lula da Silva, ex­presidente do Brasil”, disse o empresário João Dória Junior, presidente do LIDE e pré­candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB. “Diante do que os autos indicam pode-­se afirmar que a prisão do ex-­presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma questão de tempo?”, emendou Dória, lendo perguntas que lhes foram encaminhadas pelos empresários.

Moro assim respondeu. “Eu não falo sobre o que acontece ou não acontece na investigação para o futuro e acho que este tipo de pergunta deveria ser feita em relação a vários outros personagens tanto dentro da investigação, quanto fora da investigação. É o tipo de pergunta que não tem nem como começar a responder.”

A platéia, recorde-se antes de tudo , era composta de gente que nunca teve tantos lucros quanto no período que Lula governou.

 

Mas tirante isso, veja que delicadeza de um homem que pretende governar a cidade de São Paulo, a de perguntar a um juiz se vai prender alguém – e um ex-presidente da República –  e se isso é “uma questão de tempo”, diante de um auditório lotado.

 

Totalmente “sem-noção”, coisa que não ficaria ridícula a não ser que fosse numa palestra para uma turma de ginasianos.

 

João Dória Jr. é mesmo o retrato desta camada de cidadãos que ganharam dinheiro com bajulação, negócios de esperteza e tráfico “socialite” de influência.

 

Não chega aos pés do que  o  velho Ibrahim Sued fazia com muitíssimo mais competência e educação; malgrado sua estudada “falta de educação” formal, não lhe faltava elegância.

 

Ibrahim, entre outros bordões famosos, tinha o que dizia que “cavalo não desce escada”.

 

Não sei se a prefeitura paulistana tem escadas, para que suba.

 

É, Elis, tá realmente down no high society.

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