Dr. Pérsio responde a críticas de Isabel Cristina e Paulo Cavalcanti
Da Redação
Em entrevista ao programa Nossa Voz/Grande Rio FM o vereador Dr. Pérsio Antunes (PMDB), respondeu às críticas da deputada estadual Isabel Cristina (PT) e do ex-vereador Paulo Cavalcanti sobre a polêmica da Câmara de Vereadores de Petrolina referente ao aumento de vagas para 2013. “A Casa já teve os tão almejados 21 vereadores, e mesmo assim a cidade não apresentou tantos avanços”, rebate.
Com relação à deputada Isabel Cristina, o edil alegou que ela está jogando. “O PT em Petrolina não tem tido, nos últimos anos, candidato a prefeito, e os candidatos a vereador sido eleito no final da fila das coligações. Se os trabalhadores tivessem uma base forte, eles teriam eleito seus candidatos sem precisar dos votos dos outros. A intenção do partido, ao defender 21 vagas, é garantir a própria sobrevivência – prejudicada quando há menos vagas”, argumentou.
Já sobre Paulo Cavalcanti, Pérsio corrigiu o médico e defendeu que jamais chegou a ser expulso da cidade. “Sai de lá renunciando ao mandato de vice-prefeito, muito bem avaliado por sinal, para prestar a Petrolina um serviço que muitos que passaram por aqui não fizeram, e talvez por isso ficaram de fora. Não estou preocupado com colegas, pré-candidatos. Se ele quiser saber quem sou eu, vá até minha cidade”, respondeu.
De acordo com Antunes, Paulo se irritou com as colocações dele sobre legislaturas passadas devido a um antigo rumor falso. “Na época da eleição, alguns colegas médicos inventaram, em brincadeira, que eu havia dito que Dr. Paulo e Dr. Moisés não podiam mais ficar na Câmara, pois estavam velhos e eu podia, porque era novo. Eu não disse isso e não sou esse tipo de político para fazer esse tipo de comentário. Essa é a mágoa de Dr. Paulo. Mas eu gosto dele e o respeito”, amenizou.
Na oportunidade, Pérsio criticou o presidente municipal do Partido Social Cristão (PSC), Pedro Caldas Filho. “Ele disse que eu uso da medicina para política. Não sou de corredores de câmara, nem de estar atrás de políticos, nem de negociatas políticas com ninguém para negociar partidos e legendas. Quero que ele me traga uma das mais de 10 mil pessoas que operei dizendo se fui até a casa dessas pessoas pedir voto. Eu faço trabalho social! Eu ganho para isso, mas faço sem ganhar. Não sou igual a alguns que são pré-candidatos, que saem dizendo o que fazem e cobrando das pessoas que está fazendo e na hora da eleição, quer a troca. Vamos trabalhar!”, concluiu.