Prisões supostamente ilegais decretadas em Curitiba pelo juiz Sérgio Moro deverão ser revogadas a partir de agora, sempre que houver provocação, por três dos cinco ministros da Segunda Turma do STF: Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. O primeiro foi indicado pelo ex-presidente FHC e os dois últimos por Dilma Rousseff. Logo, não há que se falar em “partidarização”. Seus membros entendem não ser justificável prisões provisórias por tempo indeterminado, decretadas pelo juiz da Lava Jato, e a partir de agora vão começar a revogá-las. Iniciaram na semana passada com a soltura do ex-assessor do PP, João Carlos Genu e do pecuarista José Carlos Bumlai e, ontem, do ex-ministro José Dirceu. A liberdade dessas pessoas pode até desagradar a maioria da população. Mas, segundo o advogado pernambucano Ademar Rigueira, o papel do Judiciário é cumprir a lei e não agradar a opinião pública.
O papel do Judiciário é cumprir a lei e não agradar a opinião pública, diz advogado Ademar Rigueira