Edson Duarte diz que tem pouco tempo, mas quer acelerar os comitês de bacias

“O ponto primeiro é criar o Comitê de Bacia, que envolve comunidades, empresas, todos. Sem isso, nada anda”, diz o secretário Geral do Ministério do Meio Ambiente

Levi Vasconcelos

Frase da vez

“Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca”

Provérbio popular

Foto: Divulgação
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Presente ontem na abertura do seminário que discute o destino do Rio Joanes (começou na Assembleia e segue hoje no Centro Panamericano de Judô, em Lauro de Freitas) Edson Duarte, baiano que assumiu a Secretaria Geral do Ministério do Meio Ambiente a pouco mais de uma semana, sabe que o tempo para ele é curto, já que o governo Temer termina em dezembro. Mas avalia até onde dá para ir.

— Temos uma agenda, que é consolidar os comitês de bacias. Só assim poderemos cumprir as metas básicas, tratar esgotos, recuperar matas ciliares e capacitar gestores. A questão é: onde fazer e com quem?

Edson diz que estudos recentes mostram que o clima no planeta está mudando, graças a interferência humana, como o desmatamento da Amazônia e isso tende a criar um cenário péssimo:

— Um estudo do Sebrae aponta que 40% dos pequenos e micros empresários vão ter problemas com água. RIO JOANES —O assunto é econômico também. E é bom redobrar os cuidados estamos caminhando a passos largos para o caos. E o que é pior: a ficha da maioria ainda não caiu.

Edson alerta que o semi-árido, onde habitam 28 milhões de pessoas, está cada vez mais ficando árido. ‘Eles vão inchar as cidades de médio porte’.

E o Joanes, como fica?

— O ponto primeiro é criar o Comitê de Bacia, que envolve comunidades, empresas, todos. Sem isso, nada anda.

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