Divulgado em setembro de 2022, o Ideb apontou Pernambuco na terceira posição do melhor Ensino Médio do País. A meta da avaliação, que aconteceu em 2021, era 3,9, e o Estado alcançou 4,4, a mesma marca atingida em 2019. Isso mostra que mesmo com os desafios da retomada das aulas presenciais após o período crítico da Covid-19, a educação pública pernambucana não perdeu forças e manteve a média, como era esperado. Esse resultado teve como aliados os projetos e programas da Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE) e escolas de busca ativa com o objetivo de evitar a evasão escolar.
Universalização do Ensino Integral foi destaque nos últimos anos
Outro grande marco na educação pública de Pernambuco nos últimos anos foi a universalização do Ensino Integral. Em 2022, o Estado passou a contar com mais 70 Escolas de Referência em Ensino Médio e Ensino Fundamental e Médio (Erem e Erefem); 34 Escolas de Referência em Ensino Fundamental (Eref); e mais 11 Escolas Técnicas Estaduais (ETE), universalizando a educação integral. Isso significa que 75% das matrículas do 1º ano do Ensino Médio são disponibilizadas neste formato de ensino. Atualmente, o Estado conta com 576 escolas que funcionam em tempo integral e que atendem a mais de 232 mil estudantes.
“A universalização do ensino integral em Pernambuco era um sonho e se tornou realidade. Hoje, o estudante que quiser se matricular em uma unidade que ofereça este modelo, pode se matricular. Com isso, nós temos a certeza que ele passa a ter acesso a projetos que irão auxiliá-lo a construir os seus projetos de vida e conquistar cada vez mais sonhos”, afirmou o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros.
Atletas e técnicos são prioridades da gestão
Na área de esportes, a Secretaria conta com uma série de programas que beneficiaram atletas e treinadores nos últimos oito anos. Em 2015, o Estado instituiu a Lei nº 15.706, a Lei de Incentivo ao Esporte, visando o fomento do desporto através da seleção de projetos esportivos, apresentados por entidades jurídicas de natureza esportiva e sem fins lucrativos, e apoiados através de recursos oriundo da renúncia de percentual de ICMS presumido dos contribuintes estabelecidos no Estado.
Já foram 37 projetos executados com valor captado de R$ R$ 15,9 milhões. Um dos principais projetos na área é o Bolsa Atleta, criado em 2011, que garante um benefício financeiro mensal com valores entre R$ 380,00 e R$ 2.500,00 durante 12 meses aos atletas e atletas-guia de todas as modalidades. Em 2022, o número de beneficiados pelo programa passou de 360 para 653.
Em seguida, veio o Bolsa Técnico, criado em 2021, que oferta um benefício mensal entre R$ 400 e R$ 1.000 aos treinadores, durante 12 meses. Já o Time Pernambuco, criado em 2012, beneficia atletas, paratletas e atletas-guia de modalidades olímpicas/paralímpicas.