Educação no Brasil é uma “tragédia”, reconhece o ministro Mendonça Filho

O ministro da Educação, Mendonça Filho, reconhece que a educação no Brasil é uma “tragédia” e que ainda precisamos avançar muito para termos um ensino de qualidade.

“Apesar de muito ter-se falado sobre o tema nos governos anteriores, não há dúvida de que a educação brasileira, hoje, é uma tragédia humana de dimensões incalculáveis no futuro das nossas crianças e jovens”.

A afirmação foi feita durante recebimento do prêmio Fernando Azevedo – “O Educador do Ano”, no Teatro da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro.

A premiação é concedida pela Academia Brasileira de Educação (ABE).

Antes da solenidade, o ministro declarou que o Brasil tem “bom padrão de ensino superior público”, bem como universidades privadas de muito bom nível, “mas é preciso buscar avanços mais significativos porque ainda não se consegue alcançar o patamar global que se vê na Europa, na América do Norte e na Ásia”.

Disse também que é necessária uma maior participação de alunos de baixa renda mais em universidades públicas que, geralmente acolhem estudantes de maior poder aquisitivo.

“Quero alunos mais pobres cursando universidades públicas para que eles possam ter, cada vez mais, oportunidades em suas vidas”, disse o ministro pernambucano.

O presidente da Academia Brasileira da Educação, Carlos Alberto Serpa, disse que a escolha do ministro para o recebimento do prêmio foi unânime.

Segundo ele, Mendonça Filho, “desde cedo, aprendeu que a educação é vital para um país. Seu belo trabalho em Pernambuco fez com que o estado hoje seja um dos mais avançados do país em qualidade educacional”, declarou.

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