Ele gravou até intimidades

 

As gravações do ex-senador Sérgio Machado, que implicaram próceres do PMDB, inclui confissões sobre questões pessoais e familiares e, até, aventuras extraconjugais, desprezadas na investigação. Para ganhar a confiança dos interlocutores cujas conversas gravaria, o ex-presidente da Transpetro, que fez acordo de delação premiada, mostrou-lhes uma “pasta israelense” que serviria para bloquear telefones celulares.


Com seu celular sobre a “pasta israelense”, Sérgio Machado deitou e rolou, gravando conversas para escapar da cadeia.

Como os pecados pessoais não interessavam à investigação, priorizou-se a partilha do dinheiro surrupiado por Machado da Transpetro.

Na tentativa de repetir o caso Delcídio, Sérgio Machado orientou suas conversas gravadas na suposta conspiração para obstruir a Justiça.

Se de fato pagou R$70 milhões a Renan, Sarney, Jucá e Lobão, por que Machado não provocou esse assunto, nas conversas gravadas?

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