Em busca da individualidade perdida

Por Jorge Serrão 
Não adianta perder tempo indagando sobre qual seria a mais grave crise por que estamos passando neste mundo Globalitário. Política? Econômica? Moral? Conceitual? Existencial? Familiar? Educacional? Ou qualquer outra? Pouco importa a resposta escolhida.
O fundamental é saber que todas as crises são geradas pela mesma Oligarquia Financeira Transnacional que detém a tecnologia para o exercício do Poder há uns mil anos. Os controladores do mundo descobriram o quão lucrativo é produzir problemas para vender, cada vez mais, as supostas soluções.
O conceito de Verdade torna-se vítima fácil da malandragem – política ou não. Verdade é a realidade universal permanente. “A Verdade é concreta” – no conceito do filósofo alemão Johann Wolfgang Goethe. Mais fácil é definir a Mentira: opinião, ação ou omissão contrárias à verdade.
No mundo, a maioria das mentiras resulta das ideologias (conjunto coletivo de ideias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo). Ainda mais quando se manifestam as ideocracias – os modelos ideológicos aplicados na prática política para a conquista e manutenção do poder. É o império das ideias mentirosas ou fora do lugar.
A ideocracia cria uma “falsa consciência” sobre a realidade que visa a reforçar e perpetuar o controle, a dominação e manipulação. As “idéias fora do lugar” servem como mecanismos políticos de controle, dominação e manipulação das massas, através da padronização e simplificação do discurso retórico. Os políticos usam e abusam desta conversa fiada – matéria-prima da Engenharia Social.
Ciência originária de grandes centros de inteligência, como o famoso Instituto Tavistoc de Londres e seus congêneres, a Engenharia Social é o processo artificial e político-ideológico de construção psicossocial de regras padronizadas de conduta humana para a influência, manipulação e controle da sociedade.
A engenhosidade dos poderosos de plantão descobriu, cientificamente, qual o uso ideocrático da mercadoria informação (que tem valores de uso, troca e estima). A informação ideológica,  “formadora de opinião”, circula, globalmente, obedecendo a programas neurolinguísticos focados em enganar, manipular e influenciar as pessoas – principalmente com conceitos errados ou mentirosos.
Assim, a Engenharia Social prepara “a maioria”, psicologicamente, para adoção de comportamentos programados e padronizados, induzindo opiniões isentas de informação verdadeira e propensas a pouco ou nenhuma reflexão correta. O cenário fica perfeito para os mitomaníacos de plantão. Desde aqueles que se autoenganam até os que se tornam profissionais, militantes, da arte de mentir.
A Engenharia Social cumpre três objetivos fundamentais. Primeiro, acirra os confrontos e diferenças que não existem para impedir a livre unidade social. Segundo, gera temas polêmicos para desviar a atenção da opinião pública de questões políticas mais fundamentais. Terceiro, força ainda mais a modificação do senso comum, disseminando conceitos errados ou fora da tradição. O coletivismo sobrepondo-se ao individualismo é um deles.
O Indivíduo deveria ser o centro gravitacional da sociedade. No entanto, o discurso ideocrático o anula. Vende-nos a receita utópica do Coletivismo. Assim, desde a mais tenra idade, na escola emburrecedora, somos programados a aceitar a propaganda de que o “pluralismo”, o “consenso” e alguma forma de “coletivismo” são a solução mágica para todos os males e crises da humanidade.
Tudo errado! O indivíduo é a base da Criação. Foi feito à base e semelhança de Deus – para quem acredita Nele. E até para quem não acredita, é a partir da célula individual que tudo se desdobra. Portanto, é tal organismo fundamental, o indivíduo, que precisa ser valorizado e focado na sociedade. O coletivismo (e seu pluralismo artificial) são uma farsa, uma ilusão, para se transferir ao coletivo, ao Estado ou a um suposto poder teológico aquilo que deveria ser a obrigação de cada um.
Se não compreendermos que o Indivíduo precisa ser o foco, tudo continuará dando errado para a humanidade. E os inimigos do individualismo continuarão reinando, absolutos, por milhares e milhares de anos, sem sofrer qualquer neutralização.
A tal da Nova Ordem Mundial nos corrompe e nos desvia da rota humana. Por isso, precisamos, urgentemente, buscar e encontrar a individualidade perdida. Ou continuaremos sendo as vaquinhas que só sabem que têm dono quando chega a hora de irem para o abate…
O resto é conversinha para o boi dormir para sempre…

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