Em dia de ‘secar’ o porco, rubro-negro e palmeirense esquentam briga pelo título

Abílio e Rodrigo cuidam do porco: rivalidade pela taça
Abílio e Rodrigo cuidam do porco: rivalidade pela taça 
Leo Burlá

Passado o empate sem gols diante do São Paulo, no sábado, a torcida rubro-negra terá que vestir tricolor nesta segunda. É que o líder Palmeiras encara o Santa Cruz às 20h (o Sportv transmite), no Arruda. E uma vitória dos pernambucanos colocaria fogo na briga pelo título do Brasileiro: Palmeiras e Flamengo entrariam na 29ª rodada do campeonato com os mesmos 54 pontos — os paulistas levam vantagem no saldo de gols.

O clima de rivalidade entre os melhores times do Brasileiro tomou conta da Fazendinha Estação Natureza, em Vargem Grande. Lá, um rubro-negro e um palmeirense dividem a responsabilidade pelos cuidados com dezenas de animais, entre eles o simpático Cornélio, um porco ibérico de cerca de 50 quilos.

— Aqui não sinto cheiro de porco, não. Só tem cheirinho de hepta. Secar o Cornélio vai trazer resultado — brinca Rodrigo Medeiros, de 21 anos, paraibano de Campina Grande, munido com um secador.

O palmeirense Abílio Santana, de 40 anos, devolve a provocação, garantindo que a torcida contra não dará resultado. Baiano de Euclides da Cunha, ele crê que a balança vai pender para o seu lado.

— O Urubu está enrolado, está mais para a gente. Mas, para falar a verdade, acho que o título fica com o Galo (Atlético-MG) — aposta Abílio.

Na batalha entre os bichos, só um terminará o ano no topo da cadeia alimentar.

Dia de secar o Palmeiras

 

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