Em meio a comemorações, comerciários repudiam boatos sobre falência de empresas
Elizabeth Ribeiro
Grazziele Brito – Ação Popular
Um dia de lazer foi o que definiu o sindicato para comemorar o dia dos pais em Juazeiro. O evento foi realizado domingo (12), com uma festa animada e atividades esportivas no clube de campo da categoria. A assessora política do sindicato dos comerciários em Juazeiro, Elizabeth Ribeiro falou sobre a data festiva. “E uma data especial para todos os pais, inclusive daqui de Juazeiro e região onde as famílias se organizam para comemorar. Em nosso clube a festividade se transformou em uma tradição”.
Para Elizabeth esse é o momento de confraternização da categoria. “São milhares de pais trabalhando no comércio, diante de tanto luta durante o ano é necessário um dia para comemorarem com seus filhos em um local que ofereça prazer e alegria. Para nós é uma grande honra ter a presença de todos eles em nossas instalações”, comemora Beth.
Satisfeito, o pai Odreilson Cordeiro falou do evento. “O sindicato está sempre atento às questões da categoria, e nada melhor do que todos aqui no dia de hoje para abrilhantar mais um dia em nossa vida ao lado de nossos filhos”.
Odreilson Cordeiro
Alguns candidatos as eleições de outubro de 2012 estão fazendo campanha alegando a falência de algumas casas de comercio devido a chegada de grandes empresas a exemplo do Atacadão, GBarbosa, Americanas, dentre outras. Se mostrando indignada, Beth desabafa. “Eu quero dizer para esse pessoal que o período das trevas já passou. Juazeiro vive outro momento que é o de tentar recuperar aquilo que foi perdido. O que houve com a chegada das grandes empresas foi a adequação com o novo mercado de competitividade, mesmo assim, desconheço que alguma tenha fechado suas portas, alias, Juazeiro deu um grande passo no crescimento de empregos, do PIB, onde milhares de pais de famílias se encontram sobrevivendo com tranquilidade e dignidade, diferentemente de outros tempos onde a própria prefeitura comprava no comercio e não pagava. Ainda assim, a própria prefeitura impulsiona a chegada de novas empresas, valoriza o crédito de seus funcionários, e ao mesmo tempo, tem crédito em todos os lugares. É bom lembrar ainda que nenhuma empresa de grande porte se instala em qualquer município sem antes fazer um estudo, inclusive sobre a maneira de como o município está sendo administrado”, desabafa.
Diante da situação, Beth vai mais além. “Esse povo que usa o discurso do passado é o mesmo que tem saudades das pessoas acorrentadas na porta da prefeitura, a do dono de casa de comércio enfartando porque a prefeitura não honrou com os compromissos e nem recebeu o coitado a exemplo do ex-proprietário de uma determinada gráfica, a de um dono de empresa da guarda que se enforcou; a de prestadores de serviços que foram obrigados a fugirem de Juazeiro porque estava devendo ao comercio más dependia da prefeitura para honrar com os compromissos. Eu não quero que o comerciante e o comerciário voltem a serem reféns do desastre através da enganação”, concluiu.