Em meio às buscas, mãe de copiloto de avião desaparecido pede ajuda: ‘Está vivo’
Segundo corpo de bombeiros, ao menos 60 homens, de dois quartéis, trabalham em terra e mar ‘para encontrar as vítimas o mais rápido possível’
![Jovem está desaparecido desde quinta-feira (25) Jovem está desaparecido desde quinta-feira (25)](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/bb/hj/3k/bbhj3kfgv9mi6jxhtpvmnzntt.jpg)
A mãe do copiloto do avião que caiu em mar aberto entre Ubatuba (SP) e Paraty (RJ) com três pessoas, na noite da última quarta-feira (24), pede ajuda nas redes sociais para encontrar o filho. Em postagem na manhã deste sábado, Ana Regina pede a quem tiver embarcação na região que auxiilie nas buscas e também solicita drones para sobrevoarem as ilhas em volta:
“Meu filho tá vivo. Pelo amor de Deus, ajudem!”, escreveu ela na postagem, que, em uma hora, teve mais de 1.300 curtidas e 790 comentários.
Quase dois dias após a queda do bimotor, que deixou um morto e mais uma pessoa desaparecida, além do copiloto, o Corpo de Bombeiros do Rio afirmou que ao menos 60 bombeiros, de dois quartéis, em dois helicópteros e pelo menos 10 motos aquáticas trabalham em terra e mar para “encontrar as vítimas o mais rápido possível”. Além do Rio, o estado de São Paulo disponibilizou militares do Corpo de Bombeiros para fazerem buscas em alto mar.
Até agora, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), quase mil quilômetros quadrados já foram vistoriados. No final da manhã desta sexta-feira, a família do piloto Gustavo Calçado Carneiro, de 27 anos, que foi encontrado ontem, reconheceu o corpo. Ele deverá ser cremado em Corumbá (MS).
“Fomos acionados na quarta-feira por volta das 23h40 e desde então estamos trabalhando 24 horas (para encontrar as vítimas). Obviamente, quando anoitece a gente para de usar as aeronaves e as embarcações. Mas, a gente continua as buscas terrestres”, disse o coronel Leandro Monteiro, comandante-geral do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil.
“Temos adotado um protocolo de só terminar as buscas após 15 dias. Os bombeiros atuarão 24 horas para encontrar essas vítimas o quanto antes. Determinei que duas aeronaves fossem deslocadas lá para a região. Além disso, temos as embarcações de Paraty e Angra dos Reis. Temos também várias moto aquáticas que estão trabalhando para que eles sejam encontrados o quanto antes”, completou.
Em paralelo aos Bombeiros, parentes do copolito José Porfírio de Brito Júnior, de 20, também estão na região – com duas lanchas.
O bimotor saiu do Aeroporto de Jacarepaguá, na manhã da última quarta-feira, seguiu para Campinas e retornaria à capital fluminense às 18h30min. No entanto, segundo familiares do copiloto, a viagem atrasou e a decolagem só aconteceu as 20h30min. Pouco depois das 21h, a mãe de rapaz, que acompanhava o trajeto, perdeu contato do rastreio. Desde a madrugada de quinta-feira, a família do copiloto passou a buscar pelo rapaz.