Em nota, Associação de Caprinos e Ovinos de Uauá repudia comportamento do Secretário de Agricultura da Bahia, Senhor Tum; veja a grave denúncia

 

O DESRESPEITO À AUCCO E AOS PRODUTORES DE CAPRINOS E OVINOS É ALGO SURREAL

O comportamento da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia para com a AUCCO – Associação Uauaense dos Criadores de Caprinos e Ovinos, e, consequentemente, para com todos os caprino-ovinocultores, é algo inusitado e no mínimo surreal. O atual Secretário da referida pasta estadual, o ex-deputado estadual, TUM, até agora, teve um comportamento totalmente estranho e distinto dos seus diversos antecessores, os quais, ao longo de mais de 40 (quarenta) anos de existência dessa referida associação, nunca faltaram com o devido respeito à essa valiosa entidade, da qual os sofridos e bravos criadores têm motivo de muito orgulho de contribuir para que o Estado da Bahia seja gigante na criação de  caprinos e ovinos, bem como na forma de mostrar seus animais, congraçando-se com outros Estados da Federação que também têm a oportunidade de, em Uauá, apresentar a linhagem dos seus animais das mesmas espécies, como há 44 (quarenta e quatro) anos acontece com a realização da respeitada e importante Exposição de Caprinos e Ovinos idealizada na Pátria dos Vaga-lumes, como também é conhecida a histórica e vanguardista Uauá, cravada nos Sertões de Canudos, palco do primeiro embate ocorrido entre a democracia de Antônio Conselheiro e as forças do atraso manipuladas por coronéis, religiosos e políticos provincianos de mentes tacanhas, cujo provincianismo até hoje, lamentavelmente, ainda quer se manter como um desafio sem limites, em pleno Século XXI.

Desse modo, a Associação Uauaense dos Criadores de Caprinos e Ovinos – AUCCO,  nas pessoas do seu corpo diretivo, vem manifestar seu mais veemente REPÚDIO ao estado de coisas que, infelizmente, ocorrem na aludida Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia. Apesar das diversas manifestações feitas nos meios de comunicação dando conta do descalabro em contínua performance, por enquanto, ainda não houve nenhuma resolução para solucionar a liberação do recurso prometido pela Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia, no importe de, apenas, R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), para cobrir as despesas referentes à realização da XLIV Exposição de Caprinos e Ovinos, e a Exposição Nacional de Cabra Leiteira do Brasil, evento que, sob o comando da AUCCO, realizou-se, de 26 de agosto a 1º de setembro de 2024, na consagrada Uauá, neste Estado da Bahia, Pátria dos Vaga-lumes, sempre tida e havida, sem nenhuma censura, como A CAPITAL DO BODE, o que, sem sombras de dúvidas, em razão do não cumprimento com o quanto compromissado, está ocasionando sérios prejuízos e danos de um modo em geral.

A AUCCO, desde a sua criação, sempre teve personalidade jurídica e conta bancária autônomas para todas as suas atividades financeiras, nunca havendo nenhum empecilho dessa natureza e grau de complexidade quanto a repasses de verbas diretamente em sua conta bancária pelos órgãos governamentais e privados, acontecendo, dessa feita,  . Eis que, por considerável mistério, houve a condição sine qua non, para a liberação da aludida quantia, que o presidente da referida associação assinasse uma infundada Carta de Exclusividade para a empresa  ESTRUTURAS E EVENTOS, inscrita sob o CNPJ n.º 52.974.174/0001-59, cujo representante legal é  VENICIO ALMEIDA DA SILVA, CPF 044.924.944-13, com sede na Rua da Estação, n.º 4 CEP: 48.900-160, Juazeiro-BA, sob o descabido fundamento de que essa citada empresa seria exclusiva e autorizada para organizar o evento EXPOUAUA 2024, na Cidade de Uauá, evento esse que seria realizado pela Secretaria de Turismo do Estado na Bahia, nos dias 30 de agosto a 01 de setembro de 2024, procedimento esse que seria, no mínimo, suspeito, o que já está sendo levado ao devido conhecimento das autoridades competentes, inclusive ao Ministério Público do Estado da Bahia, para adotar as providências cabíveis, a fim de verificar a lisura do procedimento que foi apresentado, o que levou o  Presidente da AUCCO a  não assinar a suspeita Carta de Exclusividade, pois, em se tratando de dinheiro público, todos os atos administrativos praticados devem obedecer aos princípios da legalidade, publicidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, conforme termina o Artigo 37 da nossa vigente Constituição da República Federativa do Brasil.

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