Em um dos piores jogos no ano, Sport é dominado pelo Bahia e perde de 1 a 0 na Sul-Americana

Equipe rubro-negra aceitou a marcação do rival e foi inofensiva na Fonte Nova

Raul Spinassé / Ag. A Tarde

Os números são muito ruins. Em onze jogos, apenas uma vitória. A sexta derrota acumulada na Copa Sul-Americana. Pior do que isso, apenas o futebol apresentado pelo Sport. Em um jogo de times mistos, o Rubro-negro fez uma das piores partidas da temporada. Sem transição entre os setores, aceitou ser pressionado pelo Bahia. Criou quase nada no ataque. Tomou vários sustos na defesa. No fim, o placar de 1 a 0, com gol do argentino Maxi, foi lucro. Na partida da volta, próxima quarta-feira, o Leão precisa vencer por dois gols de diferença para avançar. Antes, o Sport encara o Figueirense, no sábado, ainda mais pressionado na Série A.

Pelo que jogou, o Sport parece ter abdicado da competição antecipadamente. A equipe entrou em campo com um time misto assim como o Bahia. No Rubro-negro, apenas a defesa foi preservada e uma surpresa. Antes confirmado como titular no lugar de Diego Souza, Régis só entrou na etapa final. Alterações à parte, o time de Eduardo Baptista manteve a distribuição tática. Mas se mostrou lento, sem criatividade e falho na retaguarda. O Bahia era o oposto. Com a marcação adiantada, sufocou o rival. A todo tempo, os leoninos erravam a saída de bola. Arriscavam apenas a ligação direta

Nesse panorama, o Sport saiu do primeiro tempo sem ter provocado uma chance clara de gol. O Tricolor de Aço, por sua vez, abriu o placar aos 24 minutos. O cenário já estava desenhado. Após pressionar a saída de bola, Souza fez com que Maxi ganhasse um presente. O meia argentino aproveitou Magrão adiantado, driblou e chutou cruzado. O golpe deixou o Rubro-negro entregue. Várias chances foram criadas na sequência. Todas perdidas. Lucro para o Leão após um primeiro tempo muito ruim.

Segundo tempo
A etapa em nada alterou o cenário do jogo. Irreconhecível, o Sport seguiu se arrastando em campo. Frouxo na marcação e sem criatividade. Enquanto isso, o Bahia manteve a disposição que faltava ao rival. Continuou pressionando saída de bola. O detalhe, no entanto, foi que as chances criadas foram reduzidas. Novamente, sorte do Sport. No fim das contas, a volta de Magrão, que virou o atleta com mais jogos pelo Sport, foi um capítulo a ser esquecido pelo futebol apresentado.

Ficha do jogo

Bahia 1
Douglas Pires; Hayner, Robson, Jailton e Marlon (Ávine); Pittoni, Gustavo, Souza (Zé Roberto) e Rômulo (João Paulo); Maxi e Alexsandro. Técnico: Sérgio Soares

Sport 0
Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Ronaldo (Neto Moura), Wendel, Maikon Leite, Marlone e Élber (André); Hernane (Régis). Técnico: Eduardo Baptista

Local: Arena Fonte Nova (Salvador)
Árbitro: German Delfino (ARG)
Assistentes: Juan P. Belatti (ARG) e Enesto Uziga (ARG)
Cartões amarelos: Zé Roberto (B); Renê, Neto Moura (S)
Cartão vermelho: Samuel Xavier (S)
Gol: Maxi (aos 24min do 1ºT)
Público: 4.440 pessoas
Renda: R$ 78.206,50

RAUL SPINASSÉ/A TARDE/FUTURA PR

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