Emoção e alegria durante solenidade de comemoração aos 63 anos de criação da FAMESF

Redação

Foi realizado neste sábado (09) a solenidade de comemoração aos 63 anos de fundação da antiga Faculdade de Agronomia do Médio São Francisco (Famesf), hoje curso de Engenharia Agronômica do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro.

Para o aluno da turma de 1973, Oswaldo Galdino da Silva, popular Professor Churéu, a data significa um marco na história da faculdade. “Isso é uma dádiva para Juazeiro e região com mais de 2 mil alunos formados. No entanto, o dia de hoje é de muita alegria, festa, é uma honra ser aluno do curso de agronomia. Esta foi a primeira faculdade de Juazeiro, antigamente os alunos com condições financeiras se deslocavam para outros centros e quem não tinha condições não entrava na faculdade”.

No dia 8 de dezembro de 2023, o Professor Galdino completou 50 anos de formado. Hoje aposentado, ele afirma que o curso continua sendo a alavanca da agricultura irrigada. “A agricultura irrigada é o carro chefe da economia em nossa região, mas tudo começou com a criação da faculdade quando formou muitos técnicos em irrigação e drenagem contribuindo bastante para o desenvolvimento do Vale do São Francisco”.

Moaci e Zé Humberto

Para o anfitrião da festa, professor José Humberto a data ofereceu a oportunidade de rever velhos colegas. Ele é da turma de formando do ano de 1980. “É um dia de muita alegria. Primeiro pelo reencontro da turma, muitos amigos que ao sair daqui foram prestar serviços na área de agronomia aplicando conhecimentos adquiridos nesta casa, e isso é um dos motivos de muito orgulho para todos nós. O pessoal quando se reencontra é fantástico, e assim vejo o brilho estampado nos olhos de todos aqueles que aqui chegam para rever as salas e professores da época. Temos aqui a presença de Oswaldo Galdino, meu professor na década de 80 e isso é motivo de muito orgulho”.

A reportagem do AP manteve contato ainda com o aluno da primeira turma de formandos do ano de 1965, Moaci Mesquita Lopes. “Esta data é recordar aquilo que fizemos com muito sacrifício e amor. Hoje tenho uma grande admiração por esses que continuam com muita luta esta jornada”, disse emocionado.

Belinha e Moaci

A faculdade continua sendo um marco na região servindo de referencia para a Bahia e o Brasil. “Esse  foi o sonho de um dos fundadores do curso de agronomia, Dr. João Marcelino da Silva Neto. Ele dizia: ‘estamos plantando uma semente que amanhã será uma árvore frondosa que é a universidade do São Francisco”‘.

Os antigos casarões, salas de aulas, o velho Bororó – que hoje serve de exposição -, o aqueduto centenário do Horto Florestal, são lembranças que deixaram Moaci mais ainda emocionado. “Lembro-me de tudo isso com muita saudade. Lembro bem de meus colegas que hoje são poucos, e mesmo assim não encontrei ninguém da minha turma no dia de hoje. (…) Na época da revolução fui secretário de finanças  do Diretório Acadêmico Dr. Edson Ribeiro, isso foi no ano de 1964, sendo que no ano seguinte deixei a faculdade quando me formei”.

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