Erika Hilton pede esclarecimentos de Tarcísio por hospedar Bolsonaro no Bandeirantes

A parlamentar cobra explicações quanto à motivação da hospedagem, os custos envolvidos e informações sobre com quais auxiliares de Tarcísio o ex-presidente se reuniu

Erika Hilton, Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro
Erika Hilton, Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados | Alan Santos/PR)

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) enviou um pedido formal de informações acerca da hospedagem de Jair Bolsonaro (PL) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo e residência oficial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O documento foi recebido nesta terça-feira (19), pela Secretaria da Casa Civil do estado, informa a coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.

Contextualizando, Tarcísio ofereceu o Palácio dos Bandeirantes a Bolsonaro após o ex-ocupante do Planalto passar por cirurgias na última semana. Após passar dias na sede do governo paulista, Jair deve retornar a Brasília ainda hoje. Vale lembrar que Bolsonaro chegou a até mesmo realizar no local uma reunião com seus advogados na manhã de ontem (18), a fim de traçar uma estratégia para se defender dos processos que enfrenta na Justiça – como o caso das joias sauditas.

Neste contexto, Erika está solicitando que o governo paulista esclareça a função pública que Bolsonaro está exercendo no espaço para justificar sua estadia. Além disso, a parlamentar está pedindo explicações quanto à motivação da hospedagem, os custos envolvidos e informações sobre com quais auxiliares de Tarcísio o ex-presidente se reuniu.

“O pedido de informações enviado por Erika ainda questiona, em relação ao período de permanência de Bolsonaro, quantas vezes a equipe de Tarcísio se mobilizou para tratar sobre a onda de calor extremo que acomte o Brasil, com destaque para SP. A intenção do questionamento é avaliar se a visita do ex-presidente atrapalhou, de alguma maneira, os esforços do governo ante à questão climática”, acrescenta a reportagem da coluna do Lauro Jardim.

O governo de São Paulo tem até 20 dias – prolongáveis por mais dez – para responder aos questionamentos.

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