Em 2016, o então prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (SD), contratou um artista plástico para a realização de uma praça com um monumento escultural chamado Portal Osvaldo Coelho. O profissional escolhido foi o escultor Lêdo Ivo, fez dununcia ao blog do Magno Martins alegando que 70% de seu pagamento foi desfalcado por Lóssio. O débito contraído se arrasta até agora e, segundo o artista, motivou a falência de sua empresa.
Lêdo Ivo explica que, à época, os recursos foram totalmente empenhados, mas houve o pagamento de apenas 30%. “Todos os itens objetos do contrato administrativo foram por mim realizados. Porém, por força do dito contrato, tudo deveria ser entregue com o pagamento da segunda parcela, também de 30%, sendo que eu só receberia os 40% restantes com a medição final”, detalha.
Por causa da inadimplência, continua o escultor, ele não pôde resgatar da empresa de fundição, em São Paulo, a escultura em bronze medindo 2,85 metros de altura de Osvaldo Coelho. “Nesse contexto, minha empresa entrou em falência, fiquei com dívida na Receita Federal, vendi meu carro etc. Mas endosso que todos os itens contratados foram realizados absolutamente dentro dos prazos contratuais”, acrescenta.
Júlio Lóssio esteve à frente do executivo de Petrolina por dois mandatos consecutivos, entre 2009 e 2016. O blog procurou o ex-prefeito, mas, até esta publicação, não obteve retorno.