Esposa do comunicador Daniel Campos denuncia o péssimo atendimento na saúde

Da Redação do Ação Popular (AP)

Os procedimentos no atendimento à pacientes no Hospital Universitários de Traumas (HUT), em Petrolina, está ficando cada vez mais complicado. Depois de inúmeras denuncias na imprensa sobre possíveis casos de negligencias, surge mais uma outra denuncia sobre o acumulo de pacientes em corredores, e ao mesmo tempo, de burocracia na área de regulação. A vítima desta vez foi o comunicador Daniel Campos que necessitou com urgência de atendimento e foi encaminhado para o Hospital Sote, em Juazeiro, porque teria que antes passar por ‘um cordão polonês’ nos corredores da unidade a espera de atendimento.

Daniel Campos passa por momentos difícil durante atendimento no Traumas

Segundo a sua esposa, Ruberlândia Campos, a popular Rubinha, “o meu esposo fraturou o colo do fêmur e ele foi socorrido para o HUT, e assim que chegamos ficamos no corredor, e nisso tinha umas 70 pessoas  a espera de atendimento. Todos nós sabemos que o sistema atual de saúde não suporta esta demanda; existe um tramite chamado de regulação sendo este plano B é muito bom para desafogar, mas é muito desumano o que aconteceu conosco, e que vem acontecendo com outras pessoas”, lamentou.

Diante da situação, ela relata mais sofrimento diante da situação. “Agora imagine uma pessoa com fraturas, ser obrigada a se deslocar para outro hospital – como foi no dia de ontem na cidade de Juazeiro -, e de repente se recebe um comunicado desse hospital de que não é credenciado para fazer este tipo de cirurgia, obrigando assim, o nosso retorno para o Hospital de Traumas que não tem previsão para se fazer a cirurgia”, falou emocionada.

Triste com a situação da saúde, Rubinha classificou o atendimento de desumano. “Acho desumano a pessoa ser tratada desta maneira quando sonha encontrar uma luz no fundo do túnel e de repente se depara numa situação complicada como esta no momento em que mais precise. Este tipo de tratamento tem que ser modificado com urgência”. Ela afirmou que não vai retornar para o Hospital de Traumas com seu esposo, e que vai assinar um termo para que a cirurgia seja realizada em outra unidade hospitalar. “Alem desses transtornos e imprevistos que ocorreram, não iremos retornar ao hospital, vamos assinar um termo, pois vamos fazer a cirurgia em um hospital particular. Agora eu pergunto como fica a situação de pessoas que passam por este mesmo transtorno e não tem condições de pagar?”, lamentou.

Enquanto Daniel e sua família foram obrigados a recorrerem para o tratamento particular, dezenas de pessoas estão sofrendo nos corredores do Trauma porque não tem a mesma condição de fazerem uma cirurgia.

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