Ex-detento com ereção de 4 dias processa agentes que riram dele

Ex-detento teve danos irreversíveis
Ex-detento teve danos irreversíveis Foto: Pittsburg County Sheriff’s Office

Um ex-prisioneiro do estado americano de Oklahoma acusa agentes penitenciários de terem negado assistência médica quando o homem reclamou de uma dolorosa ereção que durou quatro dias. Dustin Lance, de 32 anos, pede na Justiça US$ 5 milhões de indenização. Segundo ele, os funcionários da cadeia caçoaram de sua condição e demoraram 91 horas para prestá-lo socorro.

Lance alega que a ereção começou em 16 de dezembro depois que enguliu um comprimido não identificado, fornecido por outro detento. O americano só foi levado ao hospital quatro dias depois. A defesa do ex-presidiário, detido por roubo e posse de substância perigosa, alega os danos causados ao membro sexual são irreparáveis.

O ex-detento argumenta que pediu ajuda ao sentir a “dor insuportável”. Em vez de ser assistido, o homem viu os funcionários o caçoarem pela ereção duradoura. A ação contra o presídio de McAlester, no condado de Pittsburg, ressalta que os agentes deveriam ter se preocupado ao notar o tempo de dor.

Segundo a defesa de Lance, os médicos não conseguiram tratar o pênis e destacaram a urgência de procurar um urologista. Mas os agentes teriam levado o paciente de volta à cadeia sem o tratamento. Ele teve as queixas criminais retiradas dois meses depois.

O xerife Chris Morris, um dos alvos do processo, assumiu o cargo um mês depois do caso e alegou ao “McAlester News-Capital” que só soube da história com a ação. Ele argumentou que os detentos em necessidade recebem atendimento médico. Xerife da época, Joel Kerns afirmou não lembrar se a queixa chegou até ele em dezembro.

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