As investigações da Polícia Federal apontam que Britto, junto com o ex-secretário de governo, Denilton Pereira de Brito, e diretores de uma organização social, teria simulado a contratação de sua própria empresa para prestar serviços na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Feira de Santana. Apesar de um contrato de R$ 44 mil, a empresa não teria executado nenhum serviço, e cerca de R$ 200 mil teriam sido desviados para aplicações financeiras e repassados a terceiros, conforme a denúncia.
Ambos os ex-secretários foram exonerados de seus cargos em 2022 após as denúncias. Denilton Brito, inclusive, chegou a ser novamente nomeado para o cargo, mas foi afastado por decisão judicial.
O caso também envolve João Carlos de Oliveira, que agora será defendido pela Defensoria Pública da União (DPU), conforme decisão do juiz federal Herley da Luz Brasil. A DPU foi nomeada em função da situação econômica do réu.