Existência da Dinastias da elite Celta Primitiva

Um estudo recente analisou DNA antigo de 31 esqueletos descobertos em sete locais de sepultamento da elite no sudoeste da Alemanha, datados dos séculos VI a V a.C., para investigar possíveis relações biológicas que pudessem indicar a presença de dinastias da elite celta primitiva.
Entre esses sepultamentos, destacou-se a Dama de Ditzingen-Schöckingen, adornada com joias de ouro.
A equipe de pesquisa descobriu uma relação significativa de segundo grau provavelmente entre um tio e um sobrinho, entre dois indivíduos do sexo masculino que compartilhavam ancestralidade materna.
Esses homens foram enterrados em montes funerários vizinhos e eram excepcionalmente altos para a época, medindo cerca de 1,80 metro.
Essa descoberta sugere que os celtas primitivos estavam entre os homens mais altos da Alemanha da Idade do Ferro.
A altura desses indivíduos aponta não apenas para fatores genéticos, mas também para possíveis benefícios de uma boa nutrição naquele período.
O estudo indica que esses membros da elite podiam ter acesso a melhores recursos, contribuindo para sua impressionante estatura.
As descobertas não apenas lançam luz sobre as relações biológicas dentro das sociedades celtas primitivas, mas também sugerem as vantagens sociais e nutricionais que a elite podia desfrutar na Idade do Ferro na Alemanha.

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