Extinção do TCM da Bahia
A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria (PSB), disse não ter “opinião formada” sobre a extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Ouvi falar disso, mas não tenho uma opinião formada ainda. Liguei para falar com o presidente Marcelo Nilo, mas não consegui contato”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta terça-feira (27). Segundo Quitéria, a incorporação não deve prejudicar a fiscalização das prefeituras, já que em outros estados eles não existem e não há mais problemas. “Acho que não prejudica a investigação, em outros estados não prejudica. Se vai incorporar, não vaio acabar. É uma coisa nova. Vamos buscar mais conhecimento”, indicou.
Mas é grande a alegria de muitos prefeitos e vereadores para que este órgão inquisidor seja extinto. Há quase dez anos, o deputado estadual Paulo Rangel (PT) apresentou requerimento para que o órgão fosse extinto, mas a insatisfação contra o TCM – por ser um órgão que só serve para políticos desocupados e sem votos em fim de carreira – jamais poderia existir, mas como se trata de Bahia, só falta colocar uma rede em casa de praia para essa galera.
Diante das informações destacadas pela imprensa sobre as opinações de contas rejeitadas – e sem autonomia de decisão para as câmaras de vereadores – transforma o Tribunal da Bahia, apenas, como um órgão de fachada.