Falhas da polícia na investigação sobre a morte de professora no Recife
Por Raphael Guerra
O assassinato da professora Simone Pedroso de Farias, de 36 anos, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, continua cercado de mistério. E também de falhas nas investigações. Na manhã dessa quinta-feira (07), uma irmã esteve no apartamento onde a vítima morava e, pasma, encontrou um pedaço de madeira enrolado num pano. O objeto pode ter sido usado no crime, já que a mulher apresentava sinais de pancada na cabeça e hematomas. Um dia antes, policiais de plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além de peritos do Instituto de Criminalística, estiveram no apartamento, mas não viram o pedaço de madeira. Como explicar tamanha falha?
Até agora a Polícia Civil de Pernambuco não deu explicações. Horas após a irmã da professora conceder entrevista à TV Jornal, policiais do DHPP e peritos voltaram à cena do crime. Passaram cerca de uma hora no apartamento da vítima e, finalmente, recolheram a madeira, que vai passar por análise. Os jornalistas bem que tentaram, mas a equipe de policiais e peritos deixou o local sem dar entrevista. As interrogações continuam.
O CRIME
A professora, que dava aulas em um colégio particular do Recife, teria sido morta entre a noite do domingo e a madrugada da segunda-feira. Testemunhas relataram que um homem teria sido visto saído do apartamento dela. Cartão de crédito, dinheiro e celular da vítima desapareceram. Droga e bebidas foram encontrados no imóvel, o que chamou a atenção já que a mulher era evangélica. (JC)