Falta ânimo a João Paulo para encarar o 2º turno

 

A tese do “golpe” que João Paulo defende no Recife para referir à queda de Dilma nem colou e nem colará

João-Paulo

João Paulo provou no 1º turno que é bem maior que o partido a que pertence. Com uma campanha franciscana e metade do tempo de TV em relação a Geraldo Júlio, com quem disputa o 2º turno, obteve 24% dos votos válidos. O percentual ficou aquém do que sinalizavam as primeiras pesquisas. Mas era esperado porque o Recife não é uma ilha isolada no contexto. Se o PT foi fortemente rejeitado nos grandes centros graças ao escândalo da Petrobras e ao fracasso econômico do governo Dilma, que legou ao país 12 milhões de desempregados, aqui não seria diferente. E João Paulo foi uma das vítimas desse tsunami. Todavia, 2º turno é outra eleição porque o tempo de TV dos dois finalistas é exatamente o mesmo. João Paulo parece que não se apercebeu disto e está entrando na campanha com cara de derrota antecipada. Falta uma bandeira para tentar sensibilizar ele próprio porque a tese do “golpe” nem colou e nem colará.

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