Família de idoso levanta suspeita sobre mortes

Cinco idosos morreram num intervalo de quinze horas entre a última quinta e sexta-feira (3) no Hospital Municipal Doutor Paulo da Veiga Pessoa, em Gravatá, Agreste de Pernambuco. O fato causou grande repercussão entre os moradores, que passaram a contestar os procedimentos médicos.

Através de uma nota, a Prefeitura já havia se manifestado, afirmando tratar-se de uma “infeliz coincidência” e  que “não houve qualquer tipo de negligência médica, nem falta de atendimento”.

No entanto, as famílias das vítimas seguem sem acreditar na teoria do acaso. De acordo com uma parente de um dos falecidos ouvida pelo Blog, houve uma divergência entre o que estava prescrito na ficha médica do paciente e o que realmente foi feito.

Segundo ela, o idoso teve a medicação suspensa pela enfermeira, sem maiores explicações. Na madrugada, o homem veio a óbito.

De acordo com o relato, o idoso foi deixado pela família no hospital consciente, se comunicando e até fazendo brincadeiras. No outro dia, quando chegaram ao local, a informação já era a do falecimento.

Por conta desse panorama, familiares se revoltaram e agora pedem investigação do Ministério Público de Pernambuco, para que as causas das mortes possam ser apuradas.

A família desta vítima em questão, no entanto, por temer a exposição, prefere não aparecer em público, mas clama por uma resolução do caso, já que há uma desconfiança pelo falecimento ter sido “estranho”, de acordo com a parente, principalmente por não ter sido o único daquela noite.

A familiar diz que se arrepende de ter levado o idoso ao hospital, pois em casa ele ainda poderia estar vivo.

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