Família de Michael Jackson perde processo contra produtora AEG Live
A produtora AEG Live foi a responsável por contratar o médico Conrad Murray para cuidar de Michael Jackson, segundo decidiu o júri responsável por avaliar o processo movido pela família do rei do pop. Apesar disso, a Justiça considera que o órgão seja inocente pela morte do cantor em 2009 por overdose de propofol, cujas doses eram ministradas por Murray. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira em Los Angeles, nos Estados Unidos, após um julgamento que durou cinco meses, segundo as agências internacionais.
Os advogados da produtora alegaram que não tinham como saber que Murray era um risco para Jackson, já que possuía licença para exercer a Medicina em quatro estados e nunca havia sido processado por nenhum paciente. Além disso, disseram que o cantor era viciado no medicamento e guardava o segredo até de parentes mais próximos.
O processo foi aberto pela mãe, Katherine Jackson, e os três filhos do cantor em 2010, alegando que a produtora foi negligente ao contratar e manter o médico. Durante os cinco meses, o julgamento teve depoimentos da mãe, de um dos filhos e da ex-mulher de Jackson.
Murray, que deve ser solto em outubro após passar dois anos na prisão, alegou na época que usava o remédio para tratar da insônia de Jackson, que precisava descansar para os ensaios da turnê agendada para o mesmo semestre em que morreu. (O Globo)