Familiares identificam mortos em operação policial em Alagoas

Oito dos 11 suspeitos mortos foram identificados por familiares na tarde desta sexta-feira (9)

O corpos dos 11 suspeitos mortos estão no IML de Arapiraca, em Alagoas / Foto: Reprodução / Google Street View

O corpos dos 11 suspeitos mortos estão no IML de Arapiraca, em Alagoas
Foto: Reprodução / Google Street View
JC Online

Oito dos 11 mortos na Operação Cavalo de Troia em Santana de Ipanema, Sertão alagoano, nessa quinta-feira (8), já foram identificados. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, familiares das vítimas compareceram ao local, na tarde desta sexta-feira (9), para o processo de liberação dos corpos. A OAB-AL emitiu uma nota exigindo esclarecimentos da operação que resultou na morte de todos os suspeitos do roubo ao banco no interior de Pernambuco.

Os homens identificados são Adeildo de Souza Timóteo, 23 anos; André Luiz de Moraes Lima, 30 anos; Carlos Alberto de Lima, 30; Adejane da Silva, também de 30; José Lutemberg Nogueira Santos, 26 anos; Evandro de Paula Lima Silva, 34; Cristiano Romulo de Souza Rodrigues, 24 anos; Adriano Souza Silva Júnior, 24; Josivan dos Santos Souza, 34 e Francisco das Chagas Vieira de Barros, 32. O corpo de Francisco não foi liberado por nenhum parente ter comparecido ao IML. Ainda há um suspeito sem identificação. De acordo com o IML, ele não portava documentos e, até o momento, nenhum familiar teria entrado em contato para fazer o reconhecimento.

As outras três vítimas ainda não foram identificadas. O IML-AL continua recebendo familiares dos mortos e a expectativa é de que o trabalho de identificação termine no fim do dia.

O caso

A Operação Cavalo de Troia ocorreu na tarde quinta-feira (8) na divisa entre Pernambuco e Alagoas. A polícia invadiu uma casa onde estavam os suspeitos, que seria o grupo responsável pela explosão da agência do Bradesco de Águas Belas, no Agreste pernambucano, ainda na madrugada da quinta. Nenhum dos 11 homens sobreviveu à ação.

OAB-AL emitiu um ofício na tarde desta sexta-feira (9) para que a Corregedoria e o Ministério Público de Alagoas apurem os detalhes da operação. A divulgação das imagens dos corpos nas redes sociais e por órgãos de imprensa foi considerado pela entidade um “verdadeiro desprezo pela vida humana”.

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