Fernanda Torres faz história e vence Globo de Ouro

Atriz ganha o prêmio mais de 20 anos após sua mãe, Fernanda Montenegro, ser indicada

Fernanda Torres vence como Melhor Atriz (Drama) no Globo de Ouro 2025
Fernanda Torres vence como Melhor Atriz (Drama) no Globo de Ouro 2025 – Foto: Amy Sussman/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP
A atriz brasileira Fernanda Torres fez história ao vencer, ontem, o prêmio de Melhor Atriz de Drama no Globo de Ouro de 2025 pela performance no filme Ainda Estou Aqui, do diretor Walter Salles. Ela desbancou grandes nomes da indústria como Angelina Jolie e Nicole Kidman.

Com a vitória, Fernanda se tornou a primeira brasileira a ganhar a categoria na premiação internacional. O resultado coloca a atriz a um passo além da mãe, Fernanda Montenegro, que foi indicada na categoria em 1999, por Central do Brasil, também dirigido por Salles, mas que não levou a estatueta para casa. Discurso No discurso, Fernanda dedicou o prêmio à mãe e lembrou a indicação de Montenegro ao prêmio.

“Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia… Ela estava aqui há 25 anos. Isso é uma prova de que a arte permanece na vida das pessoas, mesmo em momentos difíceis, como os que Eunice Paiva viveu”, afirmou.

A atriz ainda fez questão de destacar a mensagem que o filme Ainda Estou Aqui passa.

“Enquanto vemos tanto medo no mundo, esse filme nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos como esses”, continuou a atriz, que também fez um agradecimento ao diretor do filme, Walter Salles. “Que história, Walter!”, comemoro.

Filme

Apesar da grande torcida brasileira e da aclamação da crítica internacional, o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, não conseguiu alcançar o sucesso de Fernanda e perdeu o prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa. O filme Emilia Pérez, da França, conquistou o troféu. O filme Ainda Estou Aqui conta a história real da brasileira Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro), que se tornou ativista dos Direitos Humanos depois da morte de seu marido, o deputado federal Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), assassinado pelo regime militar em 1971.

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