Filme indicado ao Oscar mostra sobrevivente do Holocausto comparando Israel à Alemanha nazista

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No documentário indicado ao Oscar “Os Guardiões” uma entrevista com todos os seis ex-chefes ainda vivo do Bet Shen (para quem não sabe, Bet Shen é uma espécie de versão de Israel do FBI norte americano.

“Não acho que Israel e Alemanha nazista são equivalentes? Não, claro que não. Nem perto disso. No entanto, Israel, infelizmente, se mantém nesse continuísmo de regimes que mostram um claro desrespeito pelos direitos humanos de uma etnia perseguida”, diz Avraham Shalom.

Estamos fazendo insuportáveis as vidas de milhões de pessoas, no sofrimento humano prolongado, isso me mata”, afirma Carmi Gillon no filme, e Avraham Shalom acrescenta:. “Nos tornamos uma força brutal de ocupação, semelhante aos alemães na II Guerra Mundial”.

Agora, o que torna esta afirmação ainda mais intrigante é Shalom experimentou a brutalidade dos nazistas em campos de concentração. Era um jovem garoto em Viena, em 1930. Ele não sabia o que era ser um judeu. Ele foi forçado a ir para a escola após a Kristallnacht. Ele quase foi espancado até a morte por seus colegas. Ele sentiu na pele o que significa ser um judeu sob um regime racista.

E quando ele compara a ocupação israelense na Palestina com a ocupação dos alemães na Áustria, e com a forma como os alemães trataram os poloneses, os tchecos, os holandeses, ele sabe o que fala. E eu acho que a sua preocupação é algo que teve ressonância em mim, bem como, sobre o que, onde ele irá levar a ocupação, quero dizer, se ele vai continuar assim.

APOIO À COLONIZAÇÃO

Os israelenses têm uma opinião favorável ao movimento dos colonos e à ocupação. Mesmo os israelenses de esquerda têm apoiado aos colonos Recentemente, o Partido Trabalhista nomeou Shelly Yachimovich, que apóia ao movimento dos colonos.

Israelenses em algum aspecto convenceram-se de que eles serão capazes de manter toda a Cisjordânia longe de um futuro previsível. E durante todo o tempo o establishment público e político norte-americano manteve-se em silêncio e não se dispôs a mostrar o amor duradouro que tem com Israel.

Sabemos que, se Israel não vir a mudar seus planos em relação à ocupação, logo poderá enfrentar outro Arafat. Tem sido dito que os palestinos nunca perderam uma oportunidade de perder uma oportunidade. Se as coisas não mudarem logo, o mesmo pode ser dito sobre Israel…

Fonte: Pátria Latina

 

 
 

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