Com a chegada do ano novo, surgem as tradicionais promessas de fim de ano e, entre elas, a busca por uma melhor qualidade de vida, que vão desde a prática de exercícios físicos e a adoção de uma alimentação equilibrada até o abandono de hábitos prejudiciais à saúde, como fumar. Para alcançar esses objetivos, muitos brasileiros estão se tornando adeptos a uma modalidade esportiva que teve um “boom”, nos últimos três anos no Brasil: a corrida de rua. Porém, muitas pessoas acabam negligenciando cuidados essenciais para prevenir lesões e melhorar o desempenho esportivo.
No Brasil, mais de 30% da população pratica atividades físicas e, com esse novo cenário, surgem também outros índices, o de lesões associadas à prática de exercícios físicos, que em sua maioria são de graus 1 e 2, como canelites, tendinopatias, luxações, lombalgias, bursite e, em alguns casos, fratura por estresse. Para auxiliar os praticantes de atividades físicas, como a corrida de rua, a fisioterapia preventiva surge para prevenir e tratar lesões já instaladas, além de melhorar a performance na corrida. De acordo com Natascha Lima, fisioterapeuta do Instituto de Terapias Integradas e corredora, o objetivo da fisioterapia preventiva é identificar onde existem “falhas”: “Assim é possível tentar trabalhar ganho de mobilidade, exercícios educativos, fortalecimento específico, de acordo com a necessidade individual, a partir de uma avaliação prévia”, pontuou.
O administrador de empresas Gustavo Melo, corredor há 13 anos, encontrou na fisioterapia preventiva uma solução para potencializar seu desempenho nas corridas. “Corrida é um esporte de alto impacto, e muita gente acha que é só colocar o tênis e sair correndo. Não, a corrida exige muito do corpo. Hoje pratico o esporte sem sentir dor ou me machucar. É um prazer fazer fisioterapia preventiva, pois ela também contribui para um envelhecimento com mais qualidade de vida”, relatou Gustavo.