Flamengo conversa com Estado para liberar Maracanã para uso no combate ao coronavírus

O novo coronavírus tem levado os jogos a serem realizados com portões fechados

O novo coronavírus tem levado os jogos a serem realizados com portões fechados Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Diogo Dantas

A diretoria do Flamengo sinalizou de forma positiva ao ofício enviado ao clube pela Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, nesta terça-feira, em que solicita o uso do estádio como hospital de campanha.

O pedido visa aumentar o número de leitos para abrir mais espaços em outros locais para atendimento a pacientes suspeitos de terem sido contaminados com o novo coronavírus.

Antes de responder oficialmente ao documento, o que deve acontecer nesta quarta-feira, o clube avalia junto ao Governo do Estado como se daria a utilização do equipamento. E entende que a área do estádio Célio de Barros é propícia para a instalação da estrutura, assim como o Maracanãzinho.

O gramado do Maracanã também está disponível. Mesmo que seja inevitável causar danos ao terreno em que a bola não rola há algumas semanas.

O Flamengo também havia colocado á disposição a sede da Gávea.

— O Clube de Regatas do Flamengo informa que colocou à disposição do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura o Ginásio Hélio Maurício (por conta da proximidade ao Hospital Miguel Couto), na Gávea, para o combate ao coronavírus. O Clube também está à disposição para ajudar em qualquer ação projetada para o complexo Maracanã/Maracanãzinho, pertencente ao Estado e hoje administrado por Flamengo e Fluminense — informou o clube.

O Flamengo é o segundo clube no Rio de Janeiro — e o 17º no Brasil — a ceder as suas instalações para o combate à pandemia. Antes dele, o Botafogo havia oferecido o Estádio Nilton Santos aos órgãos de saúde.

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