Flamengo fica à espera de um milagre por Elias

Torcida reza para que Elias se recupere, pegue Cruzeiro e jogue luz na obscura fase do time

ELIAS ESTÁ PRATICAMENTE FORA DO JOGO DE VOLTA DAS OITAVAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL, NA QUARTA, CONTRA O CRUZEIRO, NO MARACANÃ. EMBORA OS MÉDICOS DO CLUBE MANTENHAM O OTIMISMO, INTERNAMENTE A AUSÊNCIA DO JOGADOR NA PARTIDA DO ANO É DADA COMO CERTA.

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No terreno árido do elenco do Flamengo, Elias é um oásis de bom futebol. O técnico Mano Menezes busca um substituto como quem procura água no deserto. A torcida se agarra à esperança de uma recuperação milagrosa do volante, homônimo de um profeta que, segundo crenças populares, controla a chuva e o trovão. O camisa 8 não faz chover, mas pode jogar luz sobre o momento obscuro do Rubro-Negro.

Nem o profeta Elias controlava o tempo. Por isso, o jogador corre contra o relógio. Ele tem feito tratamento em três períodos na coxa esquerda. O exame realizado no último sábado não constatou lesão alguma. Por isso, segundo o médico José Luiz Runco, pode haver uma melhora repentina.
“Não há lesão, só desconforto. Isso nos dá esperança de que ele possa apresentar uma melhora de repente. Hoje (ontem) ainda estava com um pouco de dor. A ideia é ver se ele chega amanhã (hoje) com menos dor para poder trabalhar”, disse Runco.
O Flamengo perdeu o jogo de ida por 2 a 1 e precisa fazer 1 a 0, amanhã, para se classificar. Se vencer por 2 a 1, leva a disputa para os pênaltis. Qualquer outra vitória por um gol de diferença dá a vaga ao Cruzeiro. Leonardo Moura está vetado pelo departamento médico e Carlos Eduardo, liberado. Mas é a condição de Elias que cobre de nuvens negras o grupo e a torcida rubro-negros.
“É um jogador importantíssimo, o motor do Flamengo. Sem ele o time não funciona do mesmo jeito. Ele é importante no meio, na chegada ao ataque, faz gol, ajuda bastante… Ele faz falta, todos sabem. Tomara que ele volte para esse jogo. Precisamos dele. Ele faz a diferença”, disse Marcelo Moreno, que tem se sentido isolado no ataque: “A gente tem que se adaptar ao trabalho que o time está fazendo. Mas se me perguntar se prefiro jogar com dois na frente eu digo que sim”.
Fonte: O Dia

 

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