Flamengo liga alerta, tenta alvará parcial e avalia medida administrativa

Guarda Municipal reforçou ação da Prefeitura para interditar o Ninho do Urubu
Guarda Municipal reforçou ação da Prefeitura para interditar o Ninho do Urubu Foto: Gabriel Paiva / Gabriel Paiva
Diogo Dantas

O Flamengo conseguiu contornar a interdição do Centro de Treinamento transferindo as atividades para a Gávea. Mas a partir da semana que vem, a logística vai fica complicada.

Tanto que a diretoria ligou o alerta e buscou soluções mais drásticas enquanto aguarda nova vistoria e os laudos dos Bombeiros. O clube tenta um alvará parcial junto à Prefeitura, e avalia uma medida administrativa na Justiça para tentar a liberação do local para treinamento do time principal.

A falta do Ninho do Urubu já fez falta desde a interdição da Prefeitura no dia 27 de fevereiro. No entanto, o campo da Gávea estava em bom estado, e o elenco usou a academia do esporte olímpico.

Passados alguns dias, os jogadores claramente sentem falta da estrutura de ponta do CT. Onde faziam treinos regenerativos em banheiras de hidromassagem, e com aparelhos melhores.

A alimentação também ficou prejudicada com a troca do local de treino. Para piorar o cenário, a categoria de base retorna aos trabalhos na segunda-feira. Os times sub-17 e sub-15 se apresentam na Gávea.

Desta forma, será necessário revezar horários para usar o campo, o que vai sobrecarregar o gramado. O clube tentou agilizar a situação junto aos Bombeiros durante os dias após o carnaval, mas até agora não teve resposta satisfatória.

Há temor pela assistência para os jogadores do time principal e da base. Os atletas menores de idade que ficavam alojados devem ser hospedados em um hotel.

Em outro hotel, o elenco profissional se concentra apenas para jogos. E assim será para o duelo com o Vasco e para o jogo com a LDU, na quarta-feira. Até lá, a Gávea segue sendo a base.

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