Flamengo vence a Cabofriense e está na final do Carioca

João Paulo, do Flamengo, comemora o gol
João Paulo, do Flamengo, comemora o gol Foto: Terceiro / Agência O Globo
O Flamengo tem 32 títulos estaduais, é o maior campeão, e vai disputar a sua 64ª final do Campeonato Carioca. O time, que já tinha vantagem de poder perder por dois gols de diferença, venceu neste sábado por 3 a 1 a Cabofriense, no Maracanã. Foi a terceira vez que os rivais se enfrentaram em uma semana. Na soma, o rubro-negro fez 11 gols no adversário. Também foi a noite do 10: Lucas Mugni, autor de dois dos três gols da equipe na partida que põe o Flamengo à espera de Vasco e Fluminense, que jogam neste domingo. O rubro-negro tem a vantagem de jogar por dois empates.

— Sempre falava que chegaria o momento. Estou bem mais adaptado, e os gols ajudam — declarou Lucas Mugni.

Diante de quase seis mil pagantes, Jardel chutou de longe e Felipe espalmou logo com um minuto de jogo. O mesmo Jardel seria crucial em jogada mais importante. Aos oito minutos, o argentino Lucas Mugni roubou a bola na intermediária, carregou até a entrada da área e chutou. A bola desviou em Jardel e encobriu o goleiro Cetin: 1 a 0 Flamengo.

Se a tarefa do rubro-negro já havia ficado mais fácil com o primeiro gol, o segundo praticamente tirou do caminho qualquer ceticismo em relação ao avanço do time à final. Aos 18, Muralha levantou a bola na área e Mugni, com o auxílio da saída errada de Cetin, cabeceou para as redes.

O jogo ficou morno e o Flamengo tirou o pé, enquanto a Cabofriense pegou pesado. Ao sofrer entrada dura de Luizão na região lombar, Hernane, que não marca há cinco jogos, deixou o campo chorando de dores aos 38.

— Foi um lance desnecessário. O Luizão já estava falando besteiras para mim e deu aquela joelhada Acho que teve um pouquinho, sim, (de maldade). E o juiz disse que não foi nada — afirmou Hernane, sem garantir se terá condições de enfrentar o Emelec, quarta-feira, em Guayaquil, no Equador.

Reação tardia

No segundo tempo, Gabriel, aos 14, chutou na rede pelo lado de fora. Logo depois, Mugni, cansado, deu lugar a Márcio Araújo. Do banco, com gelo nas panturrilhas, o argentino viu, aos 19, João Paulo fazer o terceiro em chute cruzado, após bonita tabela com Alecsandro. E o próprio João Paulo quase fez o quarto, aos 25, quando a bola explodiu no travessão.

Mas a noite era mesmo do 10. Até daquele que vestiu a camisa com o número do outro lado. Foi o caso de Éberson, que diminuiu para a Cabofriense, aos 30. Tarde demais. No fim, Alecsandro garantiu que verá a semifinal deste domingo sem torcer por nenhum lado.

– A gente não tem como escolher adversário, porque são duas grandes equipes, de alto nível. Eu vou assistir ao jogo mas não vou torcer para ninguém – afirmou o atacante.

(Extra)

 

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