Em uma filmagem, Israel dos Santos Assis, conhecido como Pinguim, conversa com outras pessoas e conta como preparou o feijão, após violar uma das sepulturas e roubar parte do corpo. “Lavei, tratei e joguei no feijão. Mas não pode comer não, só mastigar e depois jogar fora. Não engoli, foi para sentir o gosto”, contou.
O suspeito ainda explicou como teve acesso ao corpo. Ele acompanhou o enterro da vítima e, quando os familiares foram embora, violou a sepultura com auxílio de ferramentas.
Depois de preparar o feijão, ele incendiou o que restou da ossada roubada no cemitério: “depois eu taquei fogo na mala, lá no mangue”, afirmou
Suposta prática de rituais
Quando foi preso, em 23 de julho, o suspeito confessou o crime e levou os policiais até o um manguezal onde foi encontrado um saco plástico com esqueletos. O local é o mesmo que ele diz, no vídeo, que incendiou o resto de um dos corpos.
Ele ainda contou que levaria as ossadas para Salvador, onde elas seriam usadas para rituais. Apesar disso, não foi informado para quem as ossadas seriam levadas.
O suspeito foi descoberto após moradores prestaram queixa de que as ossadas estavam desaparecendo misteriosamente do cemitério. Não há informações sobre quantas sepulturas foram violadas, nem sobre a quantidade de ossadas roubadas.