O Fla-Flu terminou com vitória para os rubro-negros, mas, no fim, todos saíram satisfeitos. Cada clube ficou com uma fatia de R$ 750 mil da renda total (R$ 2,4 milhões). No primeiro jogo da história do Estadual fora do Rio, até a federação se deu bem: embolsou R$ 217 mil.
Segundo os organizadores da partida, a quantia já estava assegurada independentemente do público. A entidade exigiu uma garantia financeira antecipada. A pedida inicial foi de R$ 250 mil, reduzida após negociação.
Por lei, a Ferj tem direito a 10% da renda bruta das partidas de seus filiados. Por causa de recentes atrasos nos repasses e até mesmo calotes por parte dos organizadores, passou a exigir pagamento antecipado. Foi por causa dessa garantia, que o jogo entre Botafogo e Fluminense, amanhã, quase foi retirado de Cariacica (ES). O duelo só foi confirmado após a troca da promotora do evento.
Em resposta enviada à reportagem na manhã desta terça, a Ferj se defende alegando não ter combinado o pagamento de garantia com os organizadores do Fla-Flu. Segundo a entidade, a pedida nunca foi de R$ 250 mil, mas de R$ 200 mil ou 10% da renda. A segunda opção foi, então, escolhida. Também de acordo com a federação, este repasse ainda não foi realizado.
Os organizadores do Fla-Flu ainda tiveram que arcar com as passagens e a hospedagem do quadro móvel, entre outros custos da partida. Na prestação de contas, chamou a atenção dos promotores as diárias de R$ 390 — a mais cara do hotel Bristol, onde os funcionários ficaram hospedados, porém, custa R$ 220 (quarto triplo). A Ferj explicou que os gastos com alimentação foram incluídos na diária. (Extra)