Força Aérea Brasileira corta treinos e equipes

 

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai sacrificar o treinamento de pilotos, enquanto os novos aviões suecos não chegam, para reforçar ações reais de defesa aérea com antigos caças F-5 modernizados. As informações são da Folha de S. Paulo.

Os F-5, atualmente responsáveis pela defesa de três regiões, também atenderão a área de Brasília. Isso porque os Mirage-2000 serão desativados no próximo dia 31.

Além de reduzir as horas de treinamento nos F-5, a Aeronáutica deverá diminuir em um quarto o grupo responsável pela defesa do Planalto Central.

Baseada no interior de Goiás, a equipe do Grupo de Defesa Aérea (GDA) teve seu número de militares reduzido de 70 para 18 e serão apenas seis pilotos.

A FAB, no entanto, não revela o número de caças F-5 que ficarão em Anápolis, mas diz que haverá pelo menos uma aeronave de alerta para a reduzida equipe. O Brasil tem hoje 46 unidades em operação.

“Vai variar ao longo do ano de acordo com a disponibilidade e o planejamento”, afirmou o major Cláudio Marques, que assumiu na última sexta-feira (20) o comando do GDA em Anápolis.

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