Frente a frente neste sábado, Felipão e Flamengo têm histórico de polêmicas e flertes

Felipão nunca treinou o Flamengo
Felipão nunca treinou o Flamengo Foto: Divulgação
Tatiana Furtado

Há mais de duas décadas, o técnico Luiz Felipe Scolari entra na rota do Flamengo. Principalmente quando o assunto é mata-mata, especialidade do treinador. O confronto deste sábado entre rubro-negros e palmeirenses, às 19h, no Maracanã, não é eliminatório. Mas o caráter decisivo é indiscutível. E os cariocas precisarão superar o retrospecto negativo diante de Felipão. Em 21 partidas, desde os anos 90, foram nove vitórias a favor dele, oito empates e apenas quatro derrotas.

Algumas delas inesquecíveis na memória de qualquer rubro-negro. Não apenas pela derrota, mas as circunstâncias e os fatos ocorridos. A principal delas foi a virada histórica do Palmeiras nas quartas de final da Copa do Brasil, de 1999. Após vencer em casa por 2 a 1, o Flamengo levou três gols em dez minutos na partida de volta e perdeu por 4 a 2. No fim do duelo, Felipão começou a jogar bolas no campo.

Naquele mesmo ano, porém, o Rubro-Negro deu o troco na final da Mercosul. Dois anos antes, um dos encontros mais marcantes. Na primeira semifinal da Copa do Brasil, de 1995, o então técnico rubro-negro Vanderlei Luxemburgo cobrou do treinador do Grêmio, na ocasião, por causa das violentas faltas sofridas por Sávio. Luxemburgo disse ter levado um soco de Felipão. Apenas anos depois eles fizeram as pazes.

A polêmica continuou. Felipão também foi acusado de ter dado ordens a seus jogadores para bater em Sávio.

Na última década, no entanto, Felipão passou de algoz a desejo na Gávea. Durante a primeira passagem na seleção brasileira, na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, o treinador foi procurado por dirigentes do Flamengo, em Lisboa, em Portugal. O vazamento da informação, porém, fez o técnico recuar e dar preferência ao Palmeiras. Em 2014, mesmo após o 7 a 1 na Copa, o nome do treinador surgiu como opção. Este ano, o próprio técnico elogiou a diretoria e afirmou que aceitaria um contrato de dois anos.

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