Os planos do partido que será criado a partir da fusão entre o PTB e o DEM parecem não incluir o senador Fernando Collor (PTB-AL). A ideia, segundo a coluna Radar, publicada na Veja, é entregar o comando da nova sigla em Alagoas para os democratas e, com isso, influenciá-lo, de forma sutil, a seguir outro rumo.

Após a cúpula do DEM aprovar o encaminhamento da fusão com o PTB, a executiva nacional do partido trabalhista rejeitou a união imediata das duas siglas. A direção do PTB decidiu, por maioria, consultar as bases até setembro e manter os cargos que ocupa no Governo Federal.

Na ocasião, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), comemorou a posição do PTB. Segundo ele, o PTB “deu lição de coerência ao DEM”. Caso realmente ocorra a fusão, o novo partido será de oposição ao governo de Dilma Rousseff (PT).

Em Pernambuco quem possivelmente pode procurar outro rumo é o deputado federal, Adalberto Cavalcanti (PTB). Ele tem a pretensão de ser candidato a prefeito de Petrolina em 2016, e para se livrar das limitações impostas pelo coronel do partido no Estado, Armando Monteiro – que já mandou o recado avisando que não será candidato pela legenda – aproveitará do momento para se livrar dessa empáfia.