Segundo a coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, desde a sentença, a atriz continua travando forças na batalha judicial ao mover recursos para reverter sua situação. Em um “recurso ordinário”, para iniciar a narrativa, a defesa da atriz afirma que a condenação por horas extras não foi justa. Isso porque Gloria não tinha um cartão para anotar o ponto da funcionária.
A equipe legal da artista disse que, apesar da falta de registro do ponto, cabia à Denise a tarefa de provar que cumpriu horas extras. Em mais de um momento o documento sugere que o juiz deu crédito apenas às falas da cozinheira, ignorando os depoimentos dados pela artista.
Gloria questionou o valor da condenação — além de atacar disposições da decisão e coloca-las em dúvidas comparando-as com o que diz a lei. A atriz argumenta que o cálculo feito para chegar aos R$ 560 mil foi permeado por erros. A coluna teve acesso a um documento em que a global indica um valor R$ 150 mil abaixo do fixado pela Justiça do Trabalho.
Em contrapartida, Denise de Oliveira também apresentou um recurso contra a sentença. Ainda de acordo com a coluna, ela afirma que, por ter sofrido um acidente de trabalho na casa da atriz, a indenização por danos morais seria mais do que razoável.
A defesa de Gloria Pires afirmou ainda que a Justiça fez bem ao negar uma indenização por danos morais, uma vez que eles se baseiam em um acidente que não foi reconhecido na sentença.