Governador agride inteligência do povo de PE, diz deputado

 

Num discurso longo, o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Daniel Coelho (PSDB), fez duras críticas ao que chamou de incoerência e atitude “eleitoreira” do governador Eduardo Campos (PSB), que, mesmo tendo inchado a máquina pública com secretarias e comissionados, anunciou no Programa do Jô da última segunda-feira (11), que reduziria a quantidade de pastas de sua gestão.Segundo Daniel, o anúncio feito pelo governador é uma agressão à inteligência do povo de Pernambuco. “No início de agosto, defendemos a redução de comissionados e o governo negou, dizendo que não havia excessos para cortar. Anunciaram o corte. Agora, a surpresa maior: anunciaram a diminuição no número de secretarias que o próprio governo criou. Em sete anos só fez aumentar e agora que está prestes a deixar o governo, diminui para seu sucessor. Isso é atitude de quem tem governado com as velhas práticas, é uma agressão à inteligência do povo pernambucano”, destacou Daniel.

De acordo com a coluna Folha Política publicada na Folha de Pernambuco desta terça-feira (12), Eduardo Campos aumentou o número de secretaria em relação ao seu antecessor, Jarbas Vasconcelos. Na administração do peemedebista, por exemplo, Ciência Tecnologia e Meio Ambiente eram uma coisa só. O socialista transformou isso em duas pastas. Da mesma forma, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes, da era Jarbas, foi multiplicada – desmembrada em três secretarias. No Governo Eduardo Campos, foram criadas ainda a Extraordinária da Copa, a da Mulher e Trabalho Qualificação e Empreendedorismo. Na segunda gestão Jarbas, Imprensa, que hoje tem status de secretaria, era uma secretaria-executiva vinculada à Casa Civil.

De acordo com Daniel, “uma coisa é um choque de gestão feito no primeiro dia de governo, como o que Aécio Neves fez em Minas, outra é diminuir apenas quando se está prestes a entregar o cargo para o vice”. “O tempo inteiro aumento e agora quer vir com esse discurso de que quer reduzir. Isso devia ter sido feito no primeiro ano de governo. Fazer isso agora é uma atitude eleitoreira”, enfatizou. (FolhaPE)

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