Governador de Pernambuco caiu fora da onda pelo impeachment

paulo camara preto sozinho

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, avisou neste final de semana à cúpula nacional do PSB que não pretende engrossar o coro de muitos deputados e senadores do partido em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ele disse que não há elementos objetivos que justifiquem o afastamento da presidente da República e recomenda ao PSB que vá devagar com o andor.

Na última terça-feira, deputados e senadores do partido, reunidos em Brasília, deram a atender, por ampla maioria, que não pretendem ficar a reboque do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, partidos que estão à frente do movimento pró impeachment. E embarcariam também na defesa desta tese.

Além de Paulo Câmara, também são contrários ao impeachment os outros dois governadores do partido – Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF).

Todos enfrentam graves problemas financeiros e não pretendem comprar briga gratuitamente com a Presidência da República.

O PSB havia marcado uma reunião da executiva nacional para a próxima quarta-feira, a fim de definir o novo posicionamento do partido em relação ao governo federal, mas ela foi adiada para o mês de outubro.

Está marcada para a quarta-feira, sim, uma reunião dos três governadores com Dilma Rousseff na qual a presidente fará um apelo à trinca para apoiarem o pacote fiscal que tramite no Congresso prevendo, entre outras coisas, a recriação da CPMF.

Até lá, continua valendo a posição do PSB que foi aprovada na reunião anterior: de “independência” em relação ao governo central.

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