Governador do Ceará e UNILAB tentam abafar três casos de estupro
De acordo com o site Ceará News, Camilo sequer comenta o fato, nem permite que os gestores da Segurança Pública se manifestem perante a imprensa, por temer que repercussões nacional e internacional levem ao fechamento da universidade que foi implantada no Ceará na gestão do ex-presidente Lula. A reitoria da Unilab também tentou abafar os casos de todas as maneiras.
Os estudantes da universidade afirmam que a diretoria chega a ser conivente com a situação. Indignados com isto, os alunos picharam as paredes da Reitoria e do próprio gabinete do reitor para que a Imprensa e a população tomassem conhecimento do fato.
Os alunos ainda relatam que alguns professores tentam proteger o universitário, sob a argumentação de que a vítima seria responsável pelo crime por ter ido à festa. Outro comportamento denunciado foi o de minimizar o crime para não “acabar com a vida” do estuprador.
A jovem não tem frequentado as aulas desde o ocorrido. E, segundo os estudantes, o suspeito do estupro assistiu aula normalmente já na segunda-feira, 20.
Solto pela Justiça
Ao saber do caso apenas na segunda seguinte à violência, a delegada titular de Redenção, Arlete Silveira, exames constataram a violência. Ela tomou o depoimento da vítima e iniciou diligências que resultaram na identificação, localização e prisão em flagrante do abusador. No entanto, a juíza da comarca de Acarape, Juliana Sampaio, concedeu alvará de soltura ao universitário, argumentando que o caso não se configurava prisão em flagrante.
Intervenção
O senador Eunício Oliveira (PMDB) deverá pedir a intervenção do Ministério da Justiça na investigação do caso de estupro. Eunício classificou como “gravíssima” a denúncia feita pelos próprios alunos de que a direção da universidade estaria tentando ocultar os fatos. Além disso, o senador ressalta que o caso merece uma investigação rigorosa e mais abrangente, visto que a instituição abriga jovens brasileiros e estrangeiros.