Durante a pandemia, o Ministério das Mulheres, Gênero e Diversidade da Argentina criou uma campanha para ajudar vítimas de violência doméstica e trazer visibilidade ao problema.
“Estamos implementando medidas para estar perto e seguir fortalecendo nosso trabalho contra as violências por motivos de gênero durante o confinamento obrigatório”, escreveu a ministra Elizabeth Gómez Alcorta no Twitter.
A campanha é uma parceria com a Confederação Farmacêutica da Argentina. Em todas as farmácias do país, qualquer mulher que se aproximar de um vendedor ou ligar para o estabelecimento e solicitar uma “máscara vermelha” (“barbijo rojo”, em espanhol) será encaminhada para a Linha 144, responsável por atender os chamados de violência doméstica do país.
O secretário geral da ONU, António Guterres, foi quem sugeriu a implementação de “sistemas de alerta de emergência em farmácias e supermercados”, os únicos estabelecimentos comerciais que permanecem abertos em muitos países durante a quarentena.
A Linha 144 é o principal canal telefônico de atenção às vítimas de violência de no país e funciona 24 horas, com ligação anônima e gratuita e oferece informações e aconselhamento em questões como violência física, psicológica, sexual, econômica e patrimonial e simbólica.
O Ministério das Mulheres, Gênero e Diversidade foi criado pelo presidente Alberto Fernández com o objetivo de combater todas as formas de violência e desigualdades de gênero.
Enquanto Bolsonaro ganha panelaços diários, Fernández é aplaudido ao visitar lugares, com o devido distanciamento social, durante a quarentena.