Governo corta bilhões da vigilância epidemiológica

“O STF não precisa se meter em tudo”
Lula, até ele, que adora recorrer ao STF, sobre a descriminalização do porte de maconha

Governo corta bilhões da vigilância epidemiológica
O governo federal reduziu em quase 32% o gasto do Ministério da Saúde, ocupado por Nísia Trindade, com vigilância epidemiológica, aponta o Siga Brasil, ferramenta do Senado Federal que monitora o Orçamento brasileiro. Até maio de 2023, a Saúde gastou cerca de R$ 9,1 bilhões com a área. Neste ano, até maio, o investimento despencou para R$ 6,2 bilhões. A vigilância epidemiológica tem por finalidade a detecção e prevenção de doenças transmissíveis à saúde, como a dengue.

Começou mal
No primeiro ano de Lula, o governo já registrou queda de investimento no setor. Foram R$ 14,6 bilhões em 2023 contra R$ 17,1 bilhões em 2022.

Triste recorde
Na outra ponta, casos de dengue quebram recorde histórico. A última atualização do Ministério da Saúde somou 6.136.680 casos só este ano.

Presidengue
Além dos milhões de casos, há registro de 4.170 mortes pela doença. O descontrole rendeu a Lula em Brasília o apelido de “presidengue”.

Ladeira abaixo
O orçamento total planejado para o setor, que chegou a R$ 24 bilhões em 2021, também desabou. Para este ano são R$ 13,3 bilhões.

Orçamento 2025 só volta à pauta em novembro
Parlamentares não estão interessados na votação do Orçamento do ano que vem. Após a folga não-oficial de São João, deputados e senadores têm agenda no Congresso só até dia 17 de julho, início do recesso, e em agosto há o início oficial das eleições municipais de 2024. Em abril, a senadora Damares Alves (Rep-DF) previu, em entrevista ao podcast Diário do Poder: “é ano eleitoral. A partir de julho tá todo mundo longe; quando voltar [em novembro, após o segundo turno] é só Orçamento”.

Ano no fim
Após a dispensa de ponto em Brasília, esta semana, parlamentares têm apenas 13 dias úteis no Congresso, neste semestre.

Mês de trabalho
O 2º turno das eleições será realizado no último domingo de outubro, dia 27. O retorno dos trabalhos no Congresso deve ser apenas dia 29.

Já é Natal
O último dia útil de 2024 na Câmara e no Senado está previsto para a quinta-feira, 19 de dezembro. O recesso “oficial” começa dia 22.

É assim
Os acontecimentos na Bolívia servem para lembrar que golpe de estado se faz com tomada da sede do governo por militares armados e blindados nas ruas, e não com arruaceiros desarmados.

Arauto da aberração
No mesmo dia em que Lula desdenhava da necessidade de cortar gastos, insistindo no confisco tributário, o Tesouro Nacional divulgava uma aberração: somente em maio, sua gestão torrou R$ 61 bilhões a mais do que arrecadou. Em país sério, isso derruba governo.

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Pedalada 2.0
O novo pedido de impeachment contra Lula aponta responsabilidade fiscal do presidente por maquiar dados da Previdência e sumir com R$12 bilhões em despesas previdenciárias, diz o autor, Sanderson (PL-RS).

Dois meses depois
O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) procurou – somente na terça – a Comissão de Agricultura da Câmara para pedir nomes de deputados federais para integrar o comitê de reconstrução do Rio Grande do Sul.

Lula em baixa
Paraná Pesquisas (AL-02718/2024) captou derretimento na aprovação de Lula em Maceió (AL). Desceu de 51,5% em abril/23 para 48,8% em junho/24. A desaprovação subiu, passou de 45% para 48,5%.

Terra arrasada
A cada dia, meticulosamente, o presidente da República cuida de fazer declaração ou vazar ameaça que derruba a bolsa, afugenta investidores e faz o dólar explodir, piorando a situação da economia brasileira.

Dobradinha
Ibaneis Rocha (MDB) não pensa em deixar a política ao findar o bem avaliado mandato de governador do DF, em 2026. Já começou a conversar para ter dobradinha com Michelle Bolsonaro no Senado.

PGR na falcatrua
Aguardando a CPI do Arrozão sair do papel, o deputado Evair de Melo (PP-ES) cansou de esperar e enviou pedido para que a Câmara acione a PGR para que apure “falcatrua” admitida por Lula no leilão do cereal.

Pensando bem…
…tentativa com tanque é diferente.


Entregando comunistas

No golpe de 1964, a polícia prendeu em Curitiba o advogado Noel Nascimento. Um major queria nomes de comunistas: “Não conheço nenhum comunista, major”, contou o advogado. “Claro que conhece e tem que contar. Ou se arrepende”, disse o militar. “Mas eu tenho medo. Conheço dois, mas eles podem vingar-se de mim”, respondeu Nascimento. “Não tenha medo”, garantiu o major. “Não diz que fui eu quem disse? Conheço Kruschev e Mao Tsé-Tung”. Noel ficou um mês na solitária.

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