O Governo Federal, através do Ministério da Pesca e Aquicultura, lançou ações do programa Povos da Pesca Artesanal em Pernambuco. O evento foi realizado nesta sexta-feira (19) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife, onde foi anunciado o investimento de R$ 6 milhões para atividades destinadas às famílias de pescadores do estado.

O valor será utilizado para desenvolver ações em instituições de ensino para retomar a extensão pesqueira, investir na cadeia produtiva, apoiar a juventude da pesca artesanal, combater os impactos do petróleo, para a área da saúde, pesquisar e valorizar o trabalho feminino na pesca.

Outras ações envolvem compra de equipamentos como câmara frigorífica e placa solar, ações de formação em saúde e vigilância participativa, uma exposição fotográfica sobre a cultura material da pesca artesanal e a compra de pescados para os Restaurantes Universitários das Universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco.

Além da Universidade Federal de Pernambuco, são parceiras na ação a Universidade Federal Rural de Pernambuco, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a Fiocruz, as Secretarias de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca do estado, e a de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife e também a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

A cerimônia de lançamento contou com representantes de diversas entidades representativas de pescadores do estado de Pernambuco e, também, da Região Nordeste. Na ocasião, o ministro André de Paula reforçou que o recurso já estava disponível para todas as unidades executarem as ações do programa.

Estiveram presentes o vice-reitor Moacyr Araújo, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, além do secretário Nacional da Pesca, Cristiano Ramalho, e da presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia  ngela, ambos docentes da UFPE, entre outras autoridades.

O Programa Povos da Pesca Artesanal é uma iniciativa histórica voltada exclusivamente para pescadores artesanais, visando fortalecer suas comunidades e territórios. A iniciativa visa promover políticas públicas que respeitem os modos de vida tradicionais das comunidades pesqueiras, que representam uma significativa parcela da população brasileira, especialmente nas regiões Nordeste e Norte, onde predominam pescadores negros, indígenas e quilombolas.