Governo Lula aplica punições em ex-integrantes da gestão Bolsonaro, diz colunista
Censuras funcionam como uma espécie de “mancha” no currículo dos servidores, impedindo a contratação com o governo federal por três anos
A Comissão de Ética Pública da Presidência aplicou cerca de 16 punições de censura ética a ex-ministros e ex-assessores de Jair Bolsonaro desde 2023. De acordo a coluna Lauro Jardim, do O GLOBO, com a maioria das punições vigentes até 2027, atualmente há 95 sanções vigentes aplicadas pelo colegiado.
As censuras funcionam como uma espécie de “mancha” no currículo dos servidores, impedindo a contratação com o governo federal por três anos.
Entre nomes relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão os irmão: Arthur e Abraham Weintraub, ex-assessor especial e ex-ministro da Educação, respectivamente, os ex-auxiliares Ricardo Salles (Meio Ambiente), Pedro Guimarães (Caixa), Marcelo Queiroga (Saúde), Mário Frias (Cultura), Sérgio Camargo (Fundação Palmares), Felipe Carmona (Cultura), Silvinei Vasques (PRF) e Filipe Martins (ex-assessor especial).
A justificativa para as punições seria a falta de conduta ética nas manifestações em redes sociais como ataques ofensivos e usos de linguagem inapropriadas com os cargos aos quais ocupavam.
É incorporado ainda a tentativa de manipular o resultado das eleições e comportamento inadequado no ambiente de trabalho.