Uma das reduções proposta pela gestão petista é o corte de R$ 7,7 bilhões no programa Bolsa Família, segundo consta no ofício do Ministério do Planejamento desta quarta-feira, 12.
O relator da proposta orçamentária, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou que os ajustes feitos no programa de transferência de renda se torna necessário devido aos “desvios”.
“O governo está propondo o corte de (quase) R$ 8 bilhões para iniciar o ajuste. Medida necessária para acabar com fraudes, como de mais de um membro da família que recebe o Bolsa Família, ou gente que está trabalhando e recebe”, disse.
Seguindo a mesma linha, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), também disse que o corte se deve ao pente-fino.
“Foi o pente-fino do Bolsa Família, que foi feito ao longo do ano passado, e deu essa sobra de R$7,6 bilhões. São pessoas que não tinham direito. Não tem nenhuma família que tenha direito e vai ficar sem o programa. Isso não altera em nada o status do programa, são famílias que não deveriam receber”, afirmou.
Além disso, o governo ainda pediu a inclusão de R$ 3 bilhões no orçamento para destinar ao programa de vale-gás. Também houve um acréscimo de quase R$ 8 bilhões em despesas previdenciárias.