Governo promove nova trapalhada ao definir o frete mínimo

Até transportadores reclamaram da tabela: não há clientes que paguem

Locaute é a prática pela qual empresas impedem empregados de trabalhar em razão dos próprios interesses e não das reivindicações dos trabalhadores (Foto: Douglas Magno/O Tempo/AE)

O governo continua batendo cabeças na crise iniciada com a greve dos caminhoneiros, como na trapalhada do frete mínimo. Até os transportadores reclamam do exagerado aumento de 50%, e negociam valor abaixo da tabela. Mas o valor é nacional e quem não o obedecer paga o dobro em indenização. A insegurança se estabeleceu: já há transportadores juntando notas fiscais com valores inferiores ao frete mínimo com o objetivo de pedir essa bolada na Justiça, mais à frente.

A confusão foi da agência de transportes terrestres (ANTT), que tem a tarefa de fixar tabela de preços a cada 6 meses. E a ANTT errou feio.

Incompetentes, governo e ANTT transformaram preço máximo em preço mínimo. E acabaram a negociação entre cliente e transportador.

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), que nada entende do assunto, avisou que não será revista a MP 832 criando a tabela da ANTT.

Transportadores reduzem a renda com as péssimas rodovias, que os forçam a gastar a mais, por ano, 840 milhões de litros de diesel.

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